O ano de 2026 deve consolidar uma fase de maior maturidade tecnológica e comportamental para marcas e empresas. Mais do que acompanhar inovações, será essencial traduzir tecnologia em valor humano e estratégico, construindo relações autênticas em um ambiente cada vez mais automatizado.
Relatórios recentes da Gartner e da Deloitte apontam que o próximo ano será marcado pela convergência entre inteligência artificial, automação responsável e personalização em escala, redefinindo como as organizações se conectam com clientes, talentos e sociedade.
A Inteligência Artificial continua como força central da transformação global, mas com uma nova abordagem. Segundo o relatório da Gartner, a IA colaborativa será um dos pilares da transformação digital nos próximos anos.
Surge, assim, o conceito de Return on Intelligence (RoI), que mede o quanto a IA gera valor estratégico além da eficiência operacional. Para marketing e comunicação, isso significa usar a IA como parceira criativa, apoiando decisões, narrativas e estratégias de reputação com base em dados e aprendizado contínuo.
Com o avanço da automação, cresce a necessidade de governança e ética no uso de dados. A Gartner prevê que até 2026, 80% das grandes empresas terão políticas formais de sustentabilidade de dados, incluindo consumo energético e impacto ambiental das operações digitais.
A nova fronteira da sustentabilidade é também digital. Marcas que adotarem uma postura responsável e transparente reforçarão sua credibilidade perante consumidores e investidores.
Em meio à automação, consumidores buscam marcas com propósito, coerência e empatia. O estudo “Global Marketing Trends” da Deloitte reforça que a humanização da comunicação será decisiva para o engajamento, tanto no B2C quanto no B2B.
Isso significa investir em conteúdo conversacional e storytelling orientado por dados, combinando precisão analítica com autenticidade e voz de marca. Empresas que comunicam com clareza e sensibilidade constroem vínculos mais sólidos e duradouros.
O futuro do trabalho se consolidará em torno do conceito de Human+Tech Workplace: ambientes que unem produtividade tecnológica e bem-estar humano. Segundo a Gartner, até 2026, 60% das grandes organizações adotarão modelos híbridos orientados por IA.
Essa transformação exige cultura, comunicação interna e liderança adaptativas, capazes de equilibrar eficiência e propósito. O resultado é uma experiência de trabalho mais fluida, criativa e colaborativa.
A nova economia digital é impulsionada por colaboração.Empresas que atuarem em ecossistemas integrados, conectando startups, universidades e parceiros, terão vantagem competitiva.
Essa visão amplia o papel da comunicação: não apenas divulgar, mas conectar propósitos e construir confiança entre múltiplos atores.
O conteúdo segue como ativo central de reputação. Mas os formatos se reinventam: o futuro da influência será híbrido, unindo especialistas humanos e assistentes virtuais. Além disso, os formatos multimodais, que combinam texto, áudio, vídeo e interatividade, se tornam padrão, com experiências personalizadas por IA.
Relatórios como o “Tracking the Trends 2025” da Deloitte apontam que marcas que combinam dados, criatividade e propósito se destacam por sua relevância e impacto.
As tendências de 2026 indicam um mercado mais conectado, ético e inteligente. Marcas que equilibrarem tecnologia e empatia, inovação e propósito estarão mais preparadas para crescer em um cenário de mudanças aceleradas.
Na Vianews, acreditamos que comunicação e estratégia caminham juntas para transformar tendências em resultados, conectando empresas, pessoas e ideias que impulsionam o futuro dos negócios.
